Se a Aruana Filmes fosse uma produtora, dessas comprometidas com o branding e com a imagem estética externa da “empresa” pra fora… Como ela seria? A Aruana seria meio cínica e sarcástica, talvez? Provavelmente sim, com o tanto de roubada que a gente se mete, não seria diferente.
Quem liga pra isso de “o que a sua produtora de audiovisual faz”, afinal? A gente não faz tudo, nosso objetivo não é fazer tudo, gostamos de produzir conteúdos e materiais que tenham alguma relação com as artes, culturas e coisas que gostamos de ver no mundo. Gostamos de filmes. Gostamos de docs, de música, clipes, gastronomia, fotografia, arte de rua e trabalho de campo. E todo o resto, na verdade. Gostamos de contar histórias que precisam ser contadas e despertar nos outras essa curiosidade, essa inquietude. E se for pra fazer alguma muito mais simples, provavelmente vamos complicar mais. Quanto mais caótico melhor, depois a gente vai com toda a calma do mundo adestrar a criatividade no roteiro, no briefing e se preparando pra diária de gravação.
Mesmo com toda essa latente energia caótica, na verdade a assinatura do nosso trabalho é justamente, uma abordagem mais participativa, extensa e aprofundada em nossos projetos e filmes. Talvez não sejamos a melhor produtora se você precisa de 49 stories por dia no seu perfil, com vários memes, dancinhas e filtros. Nem achamos feio, nem nada, só entendemos que trabalhos de criação possuem em muito, as assinaturas de seus autores, e entendemos que preferimos abordar os formatos de outra forma. Gostamos de sugerir, de apresentar propostas e colaborar para chegarmos em resultados bonitões, por quê a coisa que mais nos anima é postar um filme concluído e convidar todos pra assistirem.
Viemos quase todos das ciências humanas, mas da parte mais punk, da galera que gazetava aula da faculdade pra montar show de banda no campus da Universidade. Começamos aos poucos trabalhando com câmeras, imagens, eventos, projetos, e com a nossa base acadêmica nas ciências sociais, começamos a trabalhar estes temas de ambientes urbanos e imagéticos, as linguagens documentais das escolas clássicas de cinema. Tudo isso a gente estuda, mas a gente quer mesmo é uma desculpa boa pra montar o equipamento e filmar histórias.
Conversar com pessoas, ouvir suas memórias, registrar eventos memoráveis, ou mesmo, não tão interessantes, registrar o mundo, de preferência os infinitos mundos dentro dessa gigante amazônia. Trabalhamos procurando ter calma e paciência dentro dos processos, e preferimos a abordagem slow para o ritmo de nossas produções, pois acreditamos que a produção audiovisual e cinematográfica, e os processos criativos que as envolvem, possuem um ritmo de criação que precisa ser respeitado.
Somos uma Produtora Audiovisual, sediada na amazônia, a partir de Belém, e dali pro mundo. Pode se dizer que, somos focados em projetos culturais, iniciativas de impacto social e ambiental na região. Esse negócio de produzir conteúdo original na Amazônia sempre acaba por revelar diferentes desafios e contextos que enfrentamos com criatividade e respeito com as histórias que contamos e as pessoas que as construíram. Muito prazer, somos a Aruana Filmes.
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Trabalhamos com equipes diferentes, de acordo com a demanda do projeto, mas sempre estão presentes nas nossas produções, nossos membros fixos:
Michel Ribeiro - Direção, Fotografia e Pós Produção - Antropólogo formado pela Universidade Federal do Pará, produtor audiovisual, trabalhando diretamente com cultura e atividades criativas em Belém do Pará. Formação na área do audiovisual em cursos de curta duração em instituições como Associação Fotoativa, Academia Internacional de Cinema, Núcleo de Produção Digital do Pará e VISAGEM/UFPA, grupo de pesquisa em Antropologia Visual.
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Rafael Salles - Som Direto, Fotografia e Produção - É produtor cultural; profissional do audiovisual; operador de som direto e pesquisador de paisagens sonoras. Possui formação de Bacharel e licenciatura em ciências sociais com ênfase em antropologia pela Universidade Federal do Pará e formação técnica em Design pelo Instituto Federal do Pará. Agrega atuais experiências junto a comunidades tradicionais do município de Abaetetuba através do Instituto Peabiru – em consultoria de campo – assim como com os Kaapor, povos indígenas do alto Turiaçu - MA pertencentes a aldeia Axinguerendá, ministrando a oficina de iniciação à linguagem audiovisual através do projeto PROEX de arte e cultura.
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Chico Atanásio - Direção, Fotografia e Drone - Profissional de fotografia, cinematografia e operação de drone, com formação em Design pela Universidade Federal do Pernambuco. Passando ainda pela Escola Superior de Fotografia em Tomar/PT, com experiência em diversos projetos sociais no estado do Pará, inclusive já previamente trabalhando com organizações como Associação Vagalume, IMAZON, ICMBio e Instituto Peabiru.